segunda-feira, 11 de maio de 2015

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Wiki

(Aline)
A corrida imperialista por territórios e mercados durante todo o século XIX gerou violentas rivalidades entre as potencias europeias por cada pais, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscavam conservar ou ampliar seu império colonial. Cada pais tinha motivos para guerrear, o que levou a um conflito que envolveu os cinco continentes.

Quem participou?(Juliana)

Já que a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscavam conservar ou ampliar seu império colonial. Começaram a guerrear,com isso se iniciou a Primeira Grande Guerra. Tendo a Alemanha como um inimigo comum, França e a Grã-Bretanha firmaram uma aliança , que três anos depois recebeu a adesão da Rússia, Nascia , então a Tríplice Entente. Com o objetivo de unir forças e isolar rivais, as nações europeias fizeram vários acordos de alianças entre si: Trípila Austro-Húngaro  e a Tríplice Entente , formada por Inglaterra, França e Rússia. Ao decorrer da Guerra entraram Japão , Estados Unidos , Romênia , Grécia , Bulgária e Império Turco – Otomano.

As fases da guerra (Isabela Gonçalves)

1°- A guerra de movimento A primeira fase durou de agosto a novembro de 1914, os alemães marchou contra a Bélgica que com a resistência chegou a vizinhança de Paris, França que com a ajuda dos ingleses contra atacaram para deter os alemães, mas nenhum dos lados conseguiu vitórias decisivas.
2° - A guerra de trincheiras Iniciou-se uma nova fase da guerra, os exércitos buscavam vencer os adversários por meio do resgate progressivo de suas tropas, a Inglaterra e França de um lado e Alemanha do outro. Na oriental européia a Alemanha vencia a Rússia, na Ásia perdia para o Japão. Novas armas foram criados após conflitos como por exemplo: metralhadoras, gases, lança chamas, tanque, avião e submarino. A Itália rompe com a Alemanha, e vários países entram na guerra. A Alemanha bombardear um navio norte americano e faz com que os EUA entra para guerra com a ajuda do Brasil.
3° - Uma nova guerra de movimento A Alemanha entrou em paz com os russos e foi para a frente ocidental que venceu a guerra contra os alemães e o plano seguinte seria invadir o território alemão, mas com a rebelião da população na Alemanha fez com que Guilherme II renuncia se, o governo proclamou a república e assinou rendições que pôs fim a guerra.

Consequências (Maria Eduarda Barros)

Ao final da guerra, a aviação militar, os canhões, os tanques e os gases venenosos tinham provado sua eficiência, deixando cerca de 9 milhões e duzentos mil mortos, 20 milhões de mutilados e dezenas de milhares de órfãos e refugiados. Próximo do fim da guerra, o presidente norte-americano Woodrow Wilson propôs um acordo de paz. Esse acordo conhecido como “14 pontos” não foi aprovado. O que acabou vigorando de vários tratados, entre os quais o Tratado de Versalhes (1919).  

Conclusão (Heloisa Trugilho e Júlia Coqui )

Os Estados Unidos saíram da Primeira Guerra Mundial fortalecido e como uma das grandes potencias do globo.Em 28 de abril de 1919, por sugestão do presidente norte-americano Woodrow Wilson , foi criada a Liga das Nações. Com sede na cidade de Genebra, na Suíça,essa organização devia servir como  árbitro nos conflitos internacionais e garantir a paz mundial. No entanto , por motivos diversos, os Estados Unidos, a Alemanha e a Rússia estiveram ausentes da Liga das Nações, que , com isso, se mostrou bastante enfraquecida, Quando, em 1931, por exemplo, o Japão invadiu a província chinesa da Manchúria, a Liga não conseguiu impedi-lo.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

  PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 4)

2ª) A guerra de trincheiras:

Com a estabilização das forças em luta, iniciou-se uma nova fase da guerra: a guerra de trincheiras. Nessa fase, os exércitos adversários buscavam firmar suas posições, visando vencer o adversário por meio do desgaste progressivo de suas tropas. Os exércitos da Inglaterra e da França, de um lado, e o da Alemanha, de outro lado, tomaram posições em trincheiras desde o Mar do Norte até a fronteira da Suíça.
Enquanto na frente oriental européia a Alemanha vencia o exército russo, na Ásia, ela perdia para o Japão várias de suas colônias entre elas Tsingtao, na china, e nas Ilhas Marinhas, Carolinas e Mershall, no oceano Pacífico.
Conforme o conflito foi se alastrando, novas armas, como a metralhadora, os gases venenosos, o lança-chamas, o tanque, o avião e o submarino, fizeram sua estréia no campo de batalha. Com o uso dessas armas, os combates corpo a corpo tornaram-se raros.
Em 1915, a Itália rompe com a Alemanha e alia-se à Tríplice Entente. E, enquanto milhares de jovens morriam nas trincheiras, outros países entravam em guerra: Itália, Romênia e Grécia entraram ao lado da Grã-Bretanha; Bulgária e Império Turco-Otomano, ao lado da Alemanha. No início de 1917, a Alemanha decidiu adotar a guerra submarina, passando a bombardear qualquer navio encontrado em águas inimigas. O afundamento do navio norte-americano Lusitânia pelos alemães foi um dos motivos da entrada dos Estados Unidos na guerra, naquele mesmo ano.
Seguindo os Estados Unidos, outros países americanos (que também teve um navio afundado, o Paraná, afundado pelos alemães), engajaram-se no conflito ao lado da Tríplice Entente.
No final de 1917, a Rússia, esgotada por derrotas consecutivas Rússia, esgotada por derrotas consecutivas diante dos alemães, e liderada por um novo governo, assinou com a Alemanha um tratado de paz em separado. No início do ano seguinte, a Rússia saía da guerra.

3ª) Uma nova guerra de movimento:

No inicio de 1918, depois de selar a paz com os russos, os alemães se deslocaram para frente ocidental e lançaram uma forte ofensiva apoiada pela aviação e pela artilharia pesada. Recomeçava a “guerra de movimento”. Mas os países da Entente conseguiram reagir e, valendo-se de aviões e tanques mais eficientes, venceram as forças alemãs na segunda batalha do Marne. O passo seguinte seria invadir o território alemão.
Nesse meio – tempo, no entanto, uma rebelião popular sacudiu a  Alemanha, forçando o imperador  Guilherme II a renunciar. Em novembro de 1918, o novo governo proclamou a República e assinou a rendição, que, finalmente, pôs fim à guerra.
O saldo trágico da Primeira Guerra:
Ao final da guerra, a aviação militar, os canhões, os tanques e os gases venenosos tinham provado sua eficiência, deixando cerca de nove milhões e duzentos mil mortos, vinte milhões de mutilados e dezenas de milhares de órfãos e refugiados.
Próximo do fim da guerra, o então presidente norte – americano Woodrow Wilson propôs um acordo de paz. Esse acordo conhecido como “14 pontos” de Wilson defendiam a “uma paz sem vencedores” e o direito de cada povo escolher seu próprio destino. Mas ele não foi aprovado. O que acabou vigorando foi a paz imposta pelos vencedores por meio de vários tratados, entre os quais o Tratado de Versalhes (1919), que obrigava a Alemanha a:
A)     Devolver a região da Alsácia-Lorena para a França.
B)      Ceder aos vencedores todos seus direitos sobre as colônias ultramarinas.
C)      Entregar para a França a propriedade absoluta com direito com total exploração das minas de carvão situadas na bacia do Rio Sarre.
D)     Pagar a seus adversários uma indenização de guerra milionária: Cerca de 33 bilhões de dólares.

Por esse tratado, ainda, a Alemanha foi proibida de ter aviação militar, canhões pesados e submarinos e teve de entregar aos vencedores parte de seus navios mercantes, seu exército só poderia ter no máximo 100 mil homens.

Por Juliana Ramalho



A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 3)
A GOTA D’ ÁGUA

Como as principais potencias estavam unidas por compromissos de ajuda mútua (tratados de alianças) em caso de um conflito, um simples incidente poderia detonar uma guerra de graves proporções. O incidente aconteceu em 28 de junho de 1914: dois nacionalistas sérvios, cujo objetivo era libertar a região do domínio austríaco, assassinaram a tiros o herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando. A Áustria acusou o governo da Sérvia de ser o mandante do crime e, com base nisso, declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1974. Era o início da Primeira Guerra Mundial. A partir daí, houve uma reação em cadeia – em apenas sete dias as principais potencias tinham se engajado na guerra. 

AS FASES DA GUERRA

Os anos da Primeira Guerra Mundial (1914- 1918) podem ser divididos em três fases: 1ª) A guerra de movimento A primeira fase durou de agosto a novembro de 1914 e foi marcada por um intenso movimento de tropas. Inicialmente, os alemães marcharam contra a Bélgica e, apesar da resistência belga, chegaram às vizinhanças de Paris, na França. Os franceses, porém, com a ajuda dos ingleses, conseguiram contra-atacar e deter o avanço alemão na batalha do Marne. Como nenhum dos lados conseguiu vitórias decisivas nessa batalha, a guerra na frente ocidental estacionou. 

Por Júlia Coutinho


PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 2)
A política de alianças
Com o objetivo de unir forças e isolar rivais, as nações europeias fizeram vários acordos e alianças entre si, de tal modo que, em 1907, a Europa estava divida em dois blocos militares antagônicos: a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro – a Tríplice Entente – formada por Inglaterra, França e Rússia.

A Sérvia
A Sérvia era uma nação eslava independente que lutava para libertar os territórios habitados por eslavos na região doa Balcãs, a fim de formar a “Grande Sérvia”. Ocorre que uma parte dos eslavos estava sob o domínio do Império Austro-Húngaro e a outra, sob o controle do Império Turco. Para enfrentar austríacos e turcos, a Sérvia buscou a ajuda da Rússia que, na época, defendia o pan-eslavismo e também ambicionava expandir suas fronteiras.
Além das rivalidades imperialistas e a política de alianças, outro fator que contribuiu para a eclosão  foi a emergência do Japão e dos Estados Unidos como potências regionais com pretensões expansionistas; some-se a tudo isso ainda a corrida armamentista, também conhecida como “paz armada”.

A paz armada
Desde a vitória dos alemães contra os franceses, em 1871, até o início da guerra, em 1914, a Europa conheceu um período de paz. Mas de uma “paz armada”. As potências europeias lançaram-se em uma corrida armamentista. A maioria das nações europeias adotou o serviço militar obrigatório e passou a fabricar armamento e munição em quantidades cada vez maiores. Os civis se dividiram: os pacifistas alertavam para o sofrimento que a guerra traria e os belicistas defendiam a ideia de que a guerra era inevitável.


Por Maria Eduarda Barros


A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 1)
Introdução:
Acorrida imperialista por território e mercados durante todo o século XIX gerou violentas rivalidades entre as potências européias, pois cada país, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscavam conservar ou ampliar seu império colonial. Essas rivalidades entre os países imperialistas são uma das principais razões da Primeira Grande Guerra (1914-1918), um conflito mundial disputado nos cinco continentes.

A Alemanha:

Após a unificação, em 1871, a Alemanha de Otto Von Bismarck progrediu passos largos. Na política externa, Bismarck adotava o sistema de alianças defensivas, que consistia em conseguir aliados fortes a fim de evitar o isolamento da Alemanha em caso de guerra. Em 1890, porém, o kaiser Guilherme II demitiu Bismarck e adotou uma nova política externa: a “política de expansão à força”.
Com essa política agressiva, o Império Alemão visava disputar com a Grã-Bretanha a liderança marítima e comercial e peticioná-la a lhe ceder uma “fatia” maior da África e da Ásia.

A Grã-Bretanha:

A Grã-Bretanha, por sua vez, não estava disposta a ceder; queria manter intacto seu imenso império colonial e sua liderança nos mares, fato que intensificou sua rivalidade com a Alemanha. Um jornal inglês do início daquela época chegou a afirmar: “A Inglaterra deve compreender o que o que é inevitável e construir a sua mais grata esperança de prosperidade: a Alemanha deve ser destruída”.

A França:

A França era uma antiga rival da Alemanha e sonhava com ma revanche contra os alemães, a fim de recuperar a rica região da Alsácia-Lorena, perdida para eles após a Guerra Franco-Prussiana.
Tendo a Alemanha como inimigo comum, França e Grã-Bretanha firmaram uma aliança em 1904, a Entente Cordiale, que três anos depois recebeu a adesão da Rússia; nascia, então, a Tríplice Entente (1907).

Por Juliana Ramalho




A REVOLUÇÃO RUSSA

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
 Confira como aconteceu a implantação do poder soviético:

Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Diante de toda essa situação, com um país, onde faltava o basico: saúde e educação e alimentação. Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.


Greves,  manifestações e a queda da monarquia

As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.

A Revolução Russa de outubro de 1917

Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).


A formação da URSS

Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.


Os líderes da União Soviética durante o regime socialista:

- Vladimir Lenin (8 de novembro de 1917 a 21 de janeiro de 1924) 

- Josef Stalin (3 de abril de 1922 a 5 de março de 1953)

- Nikita Khrushchov (7 de setembro de 1953 a 14 de outubro de 1964)
- Leonid Brejnev (14 de outubro de 1964 a 10 de novembro de 1982)
- Iúri Andopov (12 de novembro de 1982 a 9 de fevereiro de 1984)
- Konstantin Chernenko (13 de fevereiro de 1984 a 10 de março de 1985)
- Mikhail Gorbachev (11 de março de 1985 a 24 de agosto de 1991)


 A DISPUTA ENTRE STALIN E TROTSKY

Com a morte de Lenin em 1924, acirraram-se as disputas pelo poder, particularmente entre Stalin, secretário geral do partido comunista desde abril de 1922, e Trotsky, Comissário de Defesa.
Trotsky destacou-se como comandante do exercito vermelho. Depois da vitoria na guerra contra os russos brancos, passou a ser visto como um si,bolo da resistência russa e o mais provável sucessor de Lênin. Segundo Trotsky, a única forma de impedir que as potencias capitalistas destruíssem a União Soviética era estender a revolução socialista a outros países, ou seja, internacionalizar a revolução. O ideal trotskista era, portanto, o de uma revolução permanente.
Já Stalin pensava de outra maneira. Seu lema era: “ O socialismo num único pais”. Ou seja, julgava que, primeiramente, era necessário consolidar o socialismo na União Soviética para depois ajudar a fazer a revolução socialista em outros países. Por meio de manobras políticas Stalin expulsou Trotsky do partido em 1927 e, pouco depois, do país. Posteriormente, Stalin mandou matar Trotsky, que, na ocasião, estava exilado no México.

A DITADURA STALINISTA

Vitorioso na disputa contra Trotsky, Stalin estabeleceu uma ditadura pessoal na união soviética de 1929 até sua morte, em 1953. A sangrenta ditadura imposta por ele, conhecida como stalinismo, teve as seguintes características:
·         Sistema de partido único: não se admitia nenhum tipo de oposição, e uma simples suspeita era suficiente para que o cidadão fosse mandado para os campos de trabalhos forçados na Sibéria.
·         Opressão as nacionalidades: o governo stalinista obrigou os povos não russos, como, por exemplo, os ucranianos, a falarem o russo e a sobreviverem de acordo com as regras ditadas pelo governo soviético;
·         Burocratização do Estado: uma chamada de funcionários stalinista, que gozava dos privilégios, acabou formando uma poderosa elite política;
·         Proibição da liberdade de imprensa e de pensamento: milhares de artistas escritores, intelectuais e cientistas foram perseguidos, presos ou mortos;
·         Julgamentos forjados: os adversários eram obrigados a confessar, sob tortura, que eram “traidores da pátria” e condenados à morte. Muitos fundadores do Partido Comunista foram submetidos a esses julgamentos forjados.
  

Fonte: www.sohistoria.com.br/ef2/revolucaorussa/ , www.suapesquisa.com/russa/.

Editado e escrito  por:  Aline Thompson





SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 7) 
            Japão, uma nova potencia capitalista.

Desde o inicio do século XIX, as nações ocidentais tentavam, sem sucesso, abrir os portos do Japão ao comercio internacional. Ate que em 1853, com os canhões apontados para Baias de Tóquio, o oficial norte-americano Matthew Perry conseguiu a abertura de dois portos japoneses aos navios mercantes norte-americanos. Logo depois, a Grã-Bretanha, a Rússia e a Holanda pressionaram e também conseguiram a abertura dos portos japoneses para os seus navios. Com aumento das relações com o Ocidente, uma parte das lideranças japonesas passou a defender a incorporação dos avanços tecnológicos da Europa. Outra parte, porem, via essa modernização como uma submissão ao domínio estrangeiro. Isso levou a explosão de uma guerra civil vencida por aqueles que eram favoráveis à modernização. Essa vitoria enfraqueceu os senhores rurais (daimios) e fortaleceu o poder do imperador. No ano de 19 de 1868, o jovem imperador Mitsuhito anunciou uma política de “modernização” do pais, dando inicio a chamada Era Meiji. “Modernização” para os japoneses significava industrializar-se, absorvendo a tecnologia ocidental, mas sem abrir mão de sua cultura tradicional. Nesse processo de modernização acelerada verificou-se, também, uma concentração crescente de capital nas mãos de uns poucos econômicos, como o Mitsubishi, Mitsui, entre outros. Fortalecidos, os japoneses, também passaram a adotar uma política imperialista. Em 1894, por exemplo, o Japão entrou em guerra contra a China e, ao vencê-la, obrigou os chineses a pagar uma enorme indenização e a entregar a Ilha Formosa (também conhecida comoTaiwan).


Por Isabela Gonçalves.


terça-feira, 5 de maio de 2015

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( Parte 6)
BRITÂNICOS NA CHINA

Quando o europeu Marco Polo chegou a China, no século XIII, o império chinês era praticamente autossuficiente, não se interessando pelos produtos do Ocidente. Já os comerciantes europeus tinham enorme interesse pela seda, pelo Chá, pelas porcelanas da China, produtos vendidos por autos preços na Europa. Assim, entre os séculos XIII e XVIII, o comercio entre os europeus e os chineses foi sempre favorável aos chineses.
 Por volta de 1820 a situação se inverteu: a balança comercial tornou-se pela primeira vez favorável aos europeus. É que os comerciantes britânicos passaram a obter enormes lucros com a venda de ópio. A droga, que provoca forte dependência, era trazida das plantações ingleses na Índia. Embora o ópio fosse proibido na China os traficantes ingleses vendiam naquele país quantidades cada vez maiores dessa substancia.
Os chineses resolveram agir: confiscaram e lançaram ao mar quase 1400 toneladas de ópio bruto, trazidas por navios ingleses até o porto de Cantão. A resposta britânica foi a guerra. Alegando prejuízos a propriedade privada, o governo da rainha Vitória mandou bombardear várias cidades chinesas. Foi a Guerra do Ópio (1839 a 1842) que terminou com a vitoria dos ingleses.
A Grã-Bretanha se aproveitou da vitória na guerra para obter vantagens por meio do Tratado de Nanquim, assinado em 1842 e um dos mais importantes da história da China.
Em 1900, o império britânico era o maior do mundo e incluía territórios que iam do mar vermelho ao oceano Pacífico. Visando proteger-se dos seus competidores e se fortalecer internamente, a Inglaterra formou com as áreas sob seu domínio a British Common Wealth of Nations ( Comunidade Britânica de Nações).  



Por Júlia Coutinho
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 5)
Partilha da Ásia

A Ásia também foi alvo do imperialismo das potencias ocidentais.
Britânicos na índia
Os britânicos aportaram no litoral da índia pela primeira vez no século XVII e, aos poucos, foram desalojando comerciantes de outros países europeus. Nessa época eles compraram dos indianos tecidos finos, como a musselina e o cânhamo, e os revendiam na Europa com grande lucro.
Por volta de 1750, os ingleses se apossaram da índia e aumentaram os impostos sobre os tecidos indianos, elevando com isso os seus preços; ao mesmo tempo, passaram a vender tecidos ingleses indianos. Consequentemente, a maioria das tecelagens indianas faliu e a índia, antes grandes exportadora de tecidos, passou a comprá-los da Inglaterra. Além disso, a índia passou a produzir grandes quantidades de algodão para as fabricas inglesas de tecidos, deixando de produzir os alimentos necessários para sua grande população.
Os abusos das autoridades inglesas na índia o empobrecimento do povo e as sucessivas crises de fome no país provocaram uma rebelião contra a dominação inglesa: a Revolta dos Sipaios (1857); os ingleses, no entanto, fizeram o uso de metralhadoras, canhões e esmagaram a revolta. A Inglaterra aproveitou-se disso para assumir diretamente o governo da índia por meio de um vice- rei; anos depois, a rainha Vitória, da Inglaterra, foi proclamada imperatriz na Índia.


 Por Isabela Gonçalves


 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 4) 
O Imperialismo na África

BRITANICOS NA ÁFRICA

A Grã-Bretanha foi um dos países que lideraram a corrida pela áfrica. No Egito, britânicos estabeleceram um protetorado aproveitando-se do endividamento do governo egípcio por ocasião da construção do Canal de Suez, obra financiada por capitais francesas e egípcias.

 No Sudão, os britânicos usaram violência; os sudaneses, que praticavam a religião mulçumana, reagiram travando com eles a chamada guerra santa. E, apesar de algumas vitorias expressivas, acabaram derrotados graça à superioridade bélica dos britânicos. Alem do Egito e do Sudão, a Inglaterra se apossou ainda de Uganda, da África Ocidental ( atual Quênia) e da Rodésia ( atual Zimbábue), assim chamada em homenagem ao explorador inglês Cecil Rhodes.

ALEMÃES, PORTUGUESES E ESPANHÓIS

Portugal, por sua vez, manteve a maior dos territórios conquistados nos séculos XV e XVI, como Guiné, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e as ilhas do Cabo Verde.
A Alemanha entrou numa corrida pela áfrica quando boa parte do continente já estava sob o domínio inglês ou Francês. A Alemanha conquistou duas colônias: a África do sudoeste Alemão, que é banhada pelo Atlântico, e a África ocidental Alemã, que é banhada pelo oceano Índico.
A Espanha conservou uma parte do Marrocos, o Marrocos espanhol.

A CONFERENCIA DE BERLIM

 A corrida imperialista gerou tensões que ameaçavam a paz na Europa. Para evitar a guerra, as potencias européias decidiram estabelecer as regras da partilha da áfrica. Reunidas na Conferencia de Berlim, na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885, decidiram que uma nação européia só teria direito a um território africano se comunicasse  sua ocupação as demais nações e enviasse para a área uma autoridade capaz de fazer respeitar o direito adiquirido; combinaram também permitir a livre navegação e o livre comercio nas  bacias dos rios Congo e Niger, duas importantes vias naturais de penetração no continente.

Nessa conferencia as grande potencias fizeram um novo mapa da África, o qual atendia apenas aos seus próprios interesses.

Por Heloisa Trugilho 


 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 3) 
O Imperialismo na África

Em 1880, 10% do território africano estava ocupado pelos europeus; em 1900 os europeus já tinham se apoderado de 90% da África.

FRANCESES NA ARGÉLIA

Por volta de 1930, os franceses instalaram, na Argélia, um protetorado. Posteriormente, assumiram o governo e obrigaram a população local a trabalhar para eles nas culturas de oliveiras, vinhas, frutas e legumes destinados a exportação. Muitos missionários e educadores se deslocaram para a África, a fim de transmitir a cultura ocidental, que eles julgavam ser superior as demais.
Alem disso, a opressão francesa na Argélia se fez também por meio de leis, que o Congresso argelino era praticamente obrigado a aprovar.

BELGAS NO CONGO

Em 1884, usando a força e diplomacia, orei Leopoldo II da Bélgica conseguiu transformar o congo, um território dezenas de vezes maior que a Bélgica, em uma propriedade particular dele. Propriedade que ele chamava de “Estado-livre do Congo”. Explorando a mão de obra africana, Leopoldo II extraiu do Congo uma fortuna incalculável em borracha e marfim. A dominação do congo converteu-se em um dos episódios mais cruéis da história e envolveu a morte de cerca de 10 milhões de africanos.
As mulheres, crianças e velhos eram acorrentados e mantidos como reféns, enquanto os homens iam à floresta coletar borracha e marfim. Se eles não trouxessem a quantidade estipulada, os reféns eram mortos a facadas ou tiros. Em 1903 o missionário batista A.E. Scrivener divulgou os horrores que ele havia presenciado no congo. Diante disso, e sob pressão da opinião publica internacional, o rei Leopoldo perdeu o seu direito ao congo, que passou, então, a ser administrado pelo governo Belga.
Existiram apenas dois países da África que não foram dominados pelos europeus: Etiópia e a Libéria.

Por Aline Thompson


segunda-feira, 4 de maio de 2015

           SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 2)

Causas e Efeitos

A partir de 1870, as potências capitalistas como EUA, Grã-Bretanha, França e Japão entraram em uma disputa por colônias ou áreas de influência na Ásia, África, América Latina e Oceania; essa expansão capitalista com o objetivo de dominação é chamada de imperialismo ou neocolonialismo.
As grandes potências se voltaram para a África, Ásia, América e Oceania em busca de:
Oportunidades de investimentos para seus capitais;
Mercados produtores de matérias-primas (carvão, ferro, cobre);
Mercados consumidores de manufaturados;
Ouro e diamante existentes nas terras africanas;
Os governos das grandes potências incentivavam a conquista de terras e povos em outros continentes e depois usavam essas ações imperialistas para despertar o "orgulho nacional" entre os cidadãos do país.
Entre os séculos XVI e XVIII assistiu-se na África a um aumento populacional decorrente da melhoria das técnicas agrícolas e da incorporação pelos africanos de plantas americanas, como o milhão e a mandioca. Esse aumento populacional gerou a busca por terras férteis, o que acabou ocasionando a guerra entre ps pequenos reinos africanos; nessas guerras, os pequenos reinos foram conquistando outros e se formaram reinos maiores (conjuntos políticos formados por várias etnias).

Por Maria Eduarda Barros

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL( Parte 1)

Ao longo do século XIX, na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, verificou-se um grande desenvolvimento do Capitalismo associado a uma forte aceleração industrial. Essa fase da industrialização, conhecida também como Segunda Revolução Industrial , caracterizou-se pela descoberta de novas tecnologias aplicadas na industria, nos transportes e nas comunicações. Na industrias foram decisivas :
A descoberta em 1856 de um processo de fabricação do aço por Henry Bessemer. Com essa descoberta, o aço que é mais fácil de ser trabalhado e mais resistente do que o ferro, tornou-se também mais barato.
A invenção do dínamo (1870), um gerador de eletricidade que permite a transmissão de corrente elétrica a longas distancias, por meio de usinas elétricas .
A invenção e aperfeiçoamento do motor de combustão interna (década de 1870).
Nos transportes assistiu-se ao aumento  progressivo  das ferrovias, e o uso da locomotiva e do barco a vapor no transporte de pessoas e mercadorias.
Nas comunicações ocorreram  duas descobertas decisivas: a invenção do telégrafo por Samuel Morse , em 1836 , e do telefone, em 1876, pelo italiano Antonio Santi Giuseppe Meucci (1808-1896). Descobriu-se recentemente que Alexander Graham Bell comprou a patente de Meucci, o verdadeiro inventor.
Essas inovações permitiram o aproveitamento do petróleo, e seus derivados como fonte de energia. Alem de facilitar a utilização do aço, na industria de armas, na construção civil  e na fabricação de máquinas.

Por Heloisa Trugilho