quarta-feira, 6 de maio de 2015

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 2)
A política de alianças
Com o objetivo de unir forças e isolar rivais, as nações europeias fizeram vários acordos e alianças entre si, de tal modo que, em 1907, a Europa estava divida em dois blocos militares antagônicos: a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro – a Tríplice Entente – formada por Inglaterra, França e Rússia.

A Sérvia
A Sérvia era uma nação eslava independente que lutava para libertar os territórios habitados por eslavos na região doa Balcãs, a fim de formar a “Grande Sérvia”. Ocorre que uma parte dos eslavos estava sob o domínio do Império Austro-Húngaro e a outra, sob o controle do Império Turco. Para enfrentar austríacos e turcos, a Sérvia buscou a ajuda da Rússia que, na época, defendia o pan-eslavismo e também ambicionava expandir suas fronteiras.
Além das rivalidades imperialistas e a política de alianças, outro fator que contribuiu para a eclosão  foi a emergência do Japão e dos Estados Unidos como potências regionais com pretensões expansionistas; some-se a tudo isso ainda a corrida armamentista, também conhecida como “paz armada”.

A paz armada
Desde a vitória dos alemães contra os franceses, em 1871, até o início da guerra, em 1914, a Europa conheceu um período de paz. Mas de uma “paz armada”. As potências europeias lançaram-se em uma corrida armamentista. A maioria das nações europeias adotou o serviço militar obrigatório e passou a fabricar armamento e munição em quantidades cada vez maiores. Os civis se dividiram: os pacifistas alertavam para o sofrimento que a guerra traria e os belicistas defendiam a ideia de que a guerra era inevitável.


Por Maria Eduarda Barros


Nenhum comentário:

Postar um comentário