quarta-feira, 6 de maio de 2015

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 1)
Introdução:
Acorrida imperialista por território e mercados durante todo o século XIX gerou violentas rivalidades entre as potências européias, pois cada país, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscavam conservar ou ampliar seu império colonial. Essas rivalidades entre os países imperialistas são uma das principais razões da Primeira Grande Guerra (1914-1918), um conflito mundial disputado nos cinco continentes.

A Alemanha:

Após a unificação, em 1871, a Alemanha de Otto Von Bismarck progrediu passos largos. Na política externa, Bismarck adotava o sistema de alianças defensivas, que consistia em conseguir aliados fortes a fim de evitar o isolamento da Alemanha em caso de guerra. Em 1890, porém, o kaiser Guilherme II demitiu Bismarck e adotou uma nova política externa: a “política de expansão à força”.
Com essa política agressiva, o Império Alemão visava disputar com a Grã-Bretanha a liderança marítima e comercial e peticioná-la a lhe ceder uma “fatia” maior da África e da Ásia.

A Grã-Bretanha:

A Grã-Bretanha, por sua vez, não estava disposta a ceder; queria manter intacto seu imenso império colonial e sua liderança nos mares, fato que intensificou sua rivalidade com a Alemanha. Um jornal inglês do início daquela época chegou a afirmar: “A Inglaterra deve compreender o que o que é inevitável e construir a sua mais grata esperança de prosperidade: a Alemanha deve ser destruída”.

A França:

A França era uma antiga rival da Alemanha e sonhava com ma revanche contra os alemães, a fim de recuperar a rica região da Alsácia-Lorena, perdida para eles após a Guerra Franco-Prussiana.
Tendo a Alemanha como inimigo comum, França e Grã-Bretanha firmaram uma aliança em 1904, a Entente Cordiale, que três anos depois recebeu a adesão da Rússia; nascia, então, a Tríplice Entente (1907).

Por Juliana Ramalho



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