A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 1)
Introdução:
Acorrida imperialista por território e mercados durante todo
o século XIX gerou violentas rivalidades entre as potências européias, pois cada
país, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscavam conservar ou ampliar
seu império colonial. Essas rivalidades entre os países imperialistas são uma
das principais razões da Primeira Grande Guerra (1914-1918), um conflito
mundial disputado nos cinco continentes.
A Alemanha:
Após a unificação, em 1871, a Alemanha de Otto Von Bismarck
progrediu passos largos. Na política externa, Bismarck adotava o sistema de
alianças defensivas, que consistia em conseguir aliados fortes a fim de evitar
o isolamento da Alemanha em caso de guerra. Em 1890, porém, o kaiser Guilherme
II demitiu Bismarck e adotou uma nova política externa: a “política de expansão
à força”.
Com essa política agressiva, o Império Alemão visava
disputar com a Grã-Bretanha a liderança marítima e comercial e peticioná-la a
lhe ceder uma “fatia” maior da África e da Ásia.
A Grã-Bretanha:
A Grã-Bretanha, por sua vez, não estava disposta a ceder;
queria manter intacto seu imenso império colonial e sua liderança nos mares,
fato que intensificou sua rivalidade com a Alemanha. Um jornal inglês do início
daquela época chegou a afirmar: “A Inglaterra deve compreender o que o que é
inevitável e construir a sua mais grata esperança de prosperidade: a Alemanha
deve ser destruída”.
A França:
A França era uma antiga rival da Alemanha e sonhava com ma
revanche contra os alemães, a fim de recuperar a rica região da Alsácia-Lorena,
perdida para eles após a Guerra Franco-Prussiana.
Tendo a Alemanha como inimigo comum, França e Grã-Bretanha
firmaram uma aliança em 1904, a Entente Cordiale, que três anos depois recebeu
a adesão da Rússia; nascia, então, a Tríplice Entente (1907).
Nenhum comentário:
Postar um comentário