SEGUNDA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 4)
O
Imperialismo na África
BRITANICOS NA ÁFRICA
A Grã-Bretanha foi um dos países que
lideraram a corrida pela áfrica. No Egito, britânicos estabeleceram um
protetorado aproveitando-se do endividamento do governo egípcio por ocasião da
construção do Canal de Suez, obra financiada por capitais francesas e egípcias.
No Sudão, os britânicos usaram violência; os
sudaneses, que praticavam a religião mulçumana, reagiram travando com eles a
chamada guerra santa. E, apesar de algumas vitorias expressivas, acabaram
derrotados graça à superioridade bélica dos britânicos. Alem do Egito e do
Sudão, a Inglaterra se apossou ainda de Uganda, da África Ocidental ( atual
Quênia) e da Rodésia ( atual Zimbábue), assim chamada em homenagem ao
explorador inglês Cecil Rhodes.
ALEMÃES, PORTUGUESES E ESPANHÓIS
Portugal, por sua vez, manteve a maior dos territórios
conquistados nos séculos XV e XVI, como Guiné, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe
e as ilhas do Cabo Verde.
A Alemanha entrou numa corrida pela áfrica quando
boa parte do continente já estava sob o domínio inglês ou Francês. A Alemanha
conquistou duas colônias: a África do sudoeste Alemão, que é banhada pelo
Atlântico, e a África ocidental Alemã, que é banhada pelo oceano Índico.
A Espanha conservou uma parte do Marrocos, o Marrocos
espanhol.
A CONFERENCIA DE BERLIM
A CONFERENCIA DE BERLIM
A corrida imperialista gerou tensões que
ameaçavam a paz na Europa. Para evitar a guerra, as potencias européias decidiram
estabelecer as regras da partilha da áfrica. Reunidas na Conferencia de Berlim,
na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885, decidiram que uma nação européia só
teria direito a um território africano se comunicasse sua ocupação as demais nações e enviasse para
a área uma autoridade capaz de fazer respeitar o direito adiquirido; combinaram
também permitir a livre navegação e o livre comercio nas bacias dos rios Congo e Niger, duas
importantes vias naturais de penetração no continente.
Nessa conferencia as grande potencias fizeram
um novo mapa da África, o qual atendia apenas aos seus próprios interesses.
Por Heloisa Trugilho
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