terça-feira, 5 de maio de 2015

 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 4) 
O Imperialismo na África

BRITANICOS NA ÁFRICA

A Grã-Bretanha foi um dos países que lideraram a corrida pela áfrica. No Egito, britânicos estabeleceram um protetorado aproveitando-se do endividamento do governo egípcio por ocasião da construção do Canal de Suez, obra financiada por capitais francesas e egípcias.

 No Sudão, os britânicos usaram violência; os sudaneses, que praticavam a religião mulçumana, reagiram travando com eles a chamada guerra santa. E, apesar de algumas vitorias expressivas, acabaram derrotados graça à superioridade bélica dos britânicos. Alem do Egito e do Sudão, a Inglaterra se apossou ainda de Uganda, da África Ocidental ( atual Quênia) e da Rodésia ( atual Zimbábue), assim chamada em homenagem ao explorador inglês Cecil Rhodes.

ALEMÃES, PORTUGUESES E ESPANHÓIS

Portugal, por sua vez, manteve a maior dos territórios conquistados nos séculos XV e XVI, como Guiné, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e as ilhas do Cabo Verde.
A Alemanha entrou numa corrida pela áfrica quando boa parte do continente já estava sob o domínio inglês ou Francês. A Alemanha conquistou duas colônias: a África do sudoeste Alemão, que é banhada pelo Atlântico, e a África ocidental Alemã, que é banhada pelo oceano Índico.
A Espanha conservou uma parte do Marrocos, o Marrocos espanhol.

A CONFERENCIA DE BERLIM

 A corrida imperialista gerou tensões que ameaçavam a paz na Europa. Para evitar a guerra, as potencias européias decidiram estabelecer as regras da partilha da áfrica. Reunidas na Conferencia de Berlim, na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885, decidiram que uma nação européia só teria direito a um território africano se comunicasse  sua ocupação as demais nações e enviasse para a área uma autoridade capaz de fazer respeitar o direito adiquirido; combinaram também permitir a livre navegação e o livre comercio nas  bacias dos rios Congo e Niger, duas importantes vias naturais de penetração no continente.

Nessa conferencia as grande potencias fizeram um novo mapa da África, o qual atendia apenas aos seus próprios interesses.

Por Heloisa Trugilho 


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