SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( Parte 6)
BRITÂNICOS NA
CHINA
Quando o europeu Marco Polo chegou a China, no
século XIII, o império chinês era praticamente autossuficiente, não se
interessando pelos produtos do Ocidente. Já os comerciantes europeus tinham
enorme interesse pela seda, pelo Chá, pelas porcelanas da China, produtos
vendidos por autos preços na Europa. Assim, entre os séculos XIII e XVIII, o
comercio entre os europeus e os chineses foi sempre favorável aos chineses.
Por volta de 1820 a situação se inverteu: a
balança comercial tornou-se pela primeira vez favorável aos europeus. É que os
comerciantes britânicos passaram a obter enormes lucros com a venda de ópio. A droga,
que provoca forte dependência, era trazida das plantações ingleses na Índia.
Embora o ópio fosse proibido na China os traficantes ingleses vendiam naquele
país quantidades cada vez maiores dessa substancia.
Os chineses
resolveram agir: confiscaram e lançaram ao mar quase 1400 toneladas de ópio
bruto, trazidas por navios ingleses até o porto de Cantão. A resposta britânica
foi a guerra. Alegando prejuízos a propriedade privada, o governo da rainha
Vitória mandou bombardear várias cidades chinesas. Foi a Guerra do Ópio (1839 a
1842) que terminou com a vitoria dos ingleses.
A Grã-Bretanha
se aproveitou da vitória na guerra para obter vantagens por meio do Tratado de
Nanquim, assinado em 1842 e um dos mais importantes da história da China.
Em 1900, o
império britânico era o maior do mundo e incluía territórios que iam do mar
vermelho ao oceano Pacífico. Visando proteger-se dos seus competidores e se
fortalecer internamente, a Inglaterra formou com as áreas sob seu domínio a
British Common Wealth of Nations ( Comunidade Britânica de Nações).
Por Júlia Coutinho
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