terça-feira, 5 de maio de 2015

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( Parte 6)
BRITÂNICOS NA CHINA

Quando o europeu Marco Polo chegou a China, no século XIII, o império chinês era praticamente autossuficiente, não se interessando pelos produtos do Ocidente. Já os comerciantes europeus tinham enorme interesse pela seda, pelo Chá, pelas porcelanas da China, produtos vendidos por autos preços na Europa. Assim, entre os séculos XIII e XVIII, o comercio entre os europeus e os chineses foi sempre favorável aos chineses.
 Por volta de 1820 a situação se inverteu: a balança comercial tornou-se pela primeira vez favorável aos europeus. É que os comerciantes britânicos passaram a obter enormes lucros com a venda de ópio. A droga, que provoca forte dependência, era trazida das plantações ingleses na Índia. Embora o ópio fosse proibido na China os traficantes ingleses vendiam naquele país quantidades cada vez maiores dessa substancia.
Os chineses resolveram agir: confiscaram e lançaram ao mar quase 1400 toneladas de ópio bruto, trazidas por navios ingleses até o porto de Cantão. A resposta britânica foi a guerra. Alegando prejuízos a propriedade privada, o governo da rainha Vitória mandou bombardear várias cidades chinesas. Foi a Guerra do Ópio (1839 a 1842) que terminou com a vitoria dos ingleses.
A Grã-Bretanha se aproveitou da vitória na guerra para obter vantagens por meio do Tratado de Nanquim, assinado em 1842 e um dos mais importantes da história da China.
Em 1900, o império britânico era o maior do mundo e incluía territórios que iam do mar vermelho ao oceano Pacífico. Visando proteger-se dos seus competidores e se fortalecer internamente, a Inglaterra formou com as áreas sob seu domínio a British Common Wealth of Nations ( Comunidade Britânica de Nações).  



Por Júlia Coutinho

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