PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (Parte 2)
A política de alianças
Com
o objetivo de unir forças e isolar rivais, as nações europeias fizeram vários
acordos e alianças entre si, de tal modo que, em 1907, a Europa estava divida
em dois blocos militares antagônicos: a Tríplice Aliança – formada por
Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro – a Tríplice Entente – formada por
Inglaterra, França e Rússia.
A Sérvia
A
Sérvia era uma nação eslava independente que lutava para libertar os
territórios habitados por eslavos na região doa Balcãs, a fim de formar a
“Grande Sérvia”. Ocorre que uma parte dos eslavos estava sob o domínio do
Império Austro-Húngaro e a outra, sob o controle do Império Turco. Para
enfrentar austríacos e turcos, a Sérvia buscou a ajuda da Rússia que, na época,
defendia o pan-eslavismo e também ambicionava expandir suas fronteiras.
Além
das rivalidades imperialistas e a política de alianças, outro fator que
contribuiu para a eclosão foi a
emergência do Japão e dos Estados Unidos como potências regionais com
pretensões expansionistas; some-se a tudo isso ainda a corrida armamentista,
também conhecida como “paz armada”.
A paz armada
Desde
a vitória dos alemães contra os franceses, em 1871, até o início da guerra, em
1914, a Europa conheceu um período de paz. Mas de uma “paz armada”. As
potências europeias lançaram-se em uma corrida armamentista. A maioria das
nações europeias adotou o serviço militar obrigatório e passou a fabricar
armamento e munição em quantidades cada vez maiores. Os civis se dividiram: os
pacifistas alertavam para o sofrimento que a guerra traria e os belicistas
defendiam a ideia de que a guerra era inevitável.
Por
Maria Eduarda Barros
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