quarta-feira, 6 de maio de 2015

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 7) 
            Japão, uma nova potencia capitalista.

Desde o inicio do século XIX, as nações ocidentais tentavam, sem sucesso, abrir os portos do Japão ao comercio internacional. Ate que em 1853, com os canhões apontados para Baias de Tóquio, o oficial norte-americano Matthew Perry conseguiu a abertura de dois portos japoneses aos navios mercantes norte-americanos. Logo depois, a Grã-Bretanha, a Rússia e a Holanda pressionaram e também conseguiram a abertura dos portos japoneses para os seus navios. Com aumento das relações com o Ocidente, uma parte das lideranças japonesas passou a defender a incorporação dos avanços tecnológicos da Europa. Outra parte, porem, via essa modernização como uma submissão ao domínio estrangeiro. Isso levou a explosão de uma guerra civil vencida por aqueles que eram favoráveis à modernização. Essa vitoria enfraqueceu os senhores rurais (daimios) e fortaleceu o poder do imperador. No ano de 19 de 1868, o jovem imperador Mitsuhito anunciou uma política de “modernização” do pais, dando inicio a chamada Era Meiji. “Modernização” para os japoneses significava industrializar-se, absorvendo a tecnologia ocidental, mas sem abrir mão de sua cultura tradicional. Nesse processo de modernização acelerada verificou-se, também, uma concentração crescente de capital nas mãos de uns poucos econômicos, como o Mitsubishi, Mitsui, entre outros. Fortalecidos, os japoneses, também passaram a adotar uma política imperialista. Em 1894, por exemplo, o Japão entrou em guerra contra a China e, ao vencê-la, obrigou os chineses a pagar uma enorme indenização e a entregar a Ilha Formosa (também conhecida comoTaiwan).


Por Isabela Gonçalves.


Nenhum comentário:

Postar um comentário