SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Parte 7)
Japão, uma nova potencia capitalista.
Desde o inicio do século XIX, as
nações ocidentais tentavam, sem sucesso, abrir os portos do Japão ao comercio
internacional. Ate que em 1853, com os canhões apontados para Baias de Tóquio,
o oficial norte-americano Matthew Perry conseguiu a abertura de dois portos
japoneses aos navios mercantes norte-americanos. Logo depois, a Grã-Bretanha, a
Rússia e a Holanda pressionaram e também conseguiram a abertura dos portos
japoneses para os seus navios. Com aumento das relações com o Ocidente, uma
parte das lideranças japonesas passou a defender a incorporação dos avanços
tecnológicos da Europa. Outra parte, porem, via essa modernização como uma
submissão ao domínio estrangeiro. Isso levou a explosão de uma guerra civil
vencida por aqueles que eram favoráveis à modernização. Essa vitoria
enfraqueceu os senhores rurais (daimios) e fortaleceu o poder do imperador. No
ano de 19 de 1868, o jovem imperador Mitsuhito anunciou uma política de
“modernização” do pais, dando inicio a chamada Era Meiji. “Modernização” para
os japoneses significava industrializar-se, absorvendo a tecnologia ocidental,
mas sem abrir mão de sua cultura tradicional. Nesse processo de modernização
acelerada verificou-se, também, uma concentração crescente de capital nas mãos
de uns poucos econômicos, como o Mitsubishi, Mitsui, entre outros.
Fortalecidos, os japoneses, também passaram a adotar uma política imperialista.
Em 1894, por exemplo, o Japão entrou em guerra contra a China e, ao vencê-la,
obrigou os chineses a pagar uma enorme indenização e a entregar a Ilha Formosa
(também conhecida comoTaiwan).
Por Isabela Gonçalves.
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